Da pesquisa para o mundo

O conceito inicial da plataforma surgiu a partir de uma pesquisa realizada por Maria Miranda e Othon Arruda, conduzida na Universidade de São Paulo. Essa pesquisa investigou como as empresas tratam o nome social de pessoas trans em suas comunicações, ressaltando a importância do respeito à identidade de gênero.
O foco da pesquisa foi identificar casos em que marcas não respeitaram o nome social de pessoas trans, principalmente nas redes sociais, com destaque para o Twitter. Além disso, a pesquisa analisou as consequências para as marcas que não aderem a esse respeito, tais como: processos por danos morais, impactos negativos na imagem de marca, e a associação da marca com a transfobia, o que pode constituir crime de acordo com o Código Penal, mais especificamente, nos artigos relacionados à discriminação e injúria (Artigos 140 a 140B do Código Penal Brasileiro, por exemplo).

Os resultados da pesquisa enfatizaram a relevância das marcas respeitarem o nome social das pessoas trans em suas comunicações e interações nas redes sociais. Como consequência, sugeriu-se que as empresas atualizem seus bancos de dados e crie processos para incorporar o nome social das pessoas trans, além de adotarem medidas de inclusão e apoio à causa LGBTQIA+.